sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

QUALQUER CANTO


QUALQUER CANTO
De: Ysolda Cabral




Como pena ao vento,
Aos primeiros minutos de dois mil e onze
Dando cambalhotas no ar,
Sem ver o Céu, a Terra ou o Mar,
Finalmente compreendo:

Não importa os contratempos,
Não importa o sofrimento,
Não importa a solidão...

Deixo tudo com o Tempo,
Senhor de todos os destinos,
E dou adeus à ilusão.

E, com a clareza dos que sentem,
Estar vivendo em outro plano,
Vou “planando” no infinito,
Até cair em qualquer canto.



*****


E, "caindo " no meu blog, registro votos de Feliz Ano Novo para todos os blogueiros de plantão. :)

Publicado no Recanto das Letras em 01/01/2011
Código do texto: T2702553