QUALQUER CANTO
De: Ysolda Cabral
Como pena ao vento,
Aos primeiros minutos de dois mil e onze
Dando cambalhotas no ar,
Sem ver o Céu, a Terra ou o Mar,
Finalmente compreendo:
Não importa os contratempos,
Não importa o sofrimento,
Não importa a solidão...
Deixo tudo com o Tempo,
Senhor de todos os destinos,
E dou adeus à ilusão.
E, com a clareza dos que sentem,
Estar vivendo em outro plano,
Vou “planando” no infinito,
Até cair em qualquer canto.
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E, "caindo " no meu blog, registro votos de Feliz Ano Novo para todos os blogueiros de plantão. :)
Publicado no Recanto das Letras em 01/01/2011
Publicado no Recanto das Letras em 01/01/2011
Código do texto: T2702553