terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MOSCA NO SILÊNCIO



MOSCA NO SILÊNCIO
De: Ysolda Cabral



O silêncio surpreende...
Será que ele compreende
A necessidade que tenho dele?

Alguma coisa paira no ar...
A expectativa aumenta.
Sinto-me tão lenta!

A alegria é crescente,
E, independente daquilo que aconteça,
Ficar envolvida no silêncio vale à pena.
Ah, vale muito a pena!

Acalma a alma,
A mente se renova,
O corpo relaxa,
Nada incomoda,
Faz a gente se sentir plena.

Que pena que você não estava!
Quando comecei a querer nele lhe incluir,
Uma mosca apareceu do nada,
E, no meu ouvido começou a zunir.

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Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2012
Código do texto: T3525439

sábado, 25 de fevereiro de 2012

LUZ NA ESCURIDÃO





LUZ NA ESCURIDÃO
De: Ysolda Cabral



Meu olhar se perde no nada.
É preciso que me quede,
Não me apresse... Isso passa.

Quietação imposta;
Respiro fundo,
E, algo em mim me ampara,
Sacode, me traz de volta.

No decorrer do dia,
Consigo me encher de alegria,
A qual me leva e me arrasta,
Para longe da melancolia.

Faz-me caminhar por sobre o medo,
Não dar a mínima se é tarde ou se é cedo.
E, com os pés firmes no chão,
Voo alto e encontro a Luz;
Bem no meio da escuridão.

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Obra ilustração: Joaci

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Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2012
Código do texto: T3516958

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

YLANA - UMA PRINCESINHA





YLANA – UMA PRINCESINHA
De: Ysolda Cabral




Olhando para essa sua fotografia, reflito:
O quanto sua infância é bonita...
Com a inteligência privilegiada que tem,
Sei que você sabe disso também.

Como explicar este fato, eu não sei!
Só sei que o tempo passa rápido,
Mas tão rápido que lhe digo:
Aproveite cada minuto que agora você tem.

Brinque ainda mais e faça muitas peraltices,
Enlouqueça bem seus pais.
Eles e nós, seus tios, primos e avós,
Achamos o máximo e ficamos ''zens.''

Que sua vida seja repleta de alegria,
Que a esperança e os sonhos nunca desapareçam,
Nem quando você ficar velhinha.

E quando for rezar,
Lembre-se das criancinhas,
Que não teem o que comer e nem onde morar.

Quando for cantar, com essa voz maravilhosa,
Cante bem alto para que todos possam escutar.

Principalmente, a vovó Dilcinha,
De quem herdou o dom de cantar,
A qual hoje é uma Estrela no Céu a nos guiar.

Conselhos da titia, viu princesinha?!

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Publicado no Recanto das Letras

Em 22/02/2012
Código do texto: T3513234


domingo, 19 de fevereiro de 2012

CORTEJO FÚNEBRE EM HORA ERRADA



CORTEJO FÚNEBRE EM HORA ERRADA
De: Ysolda Cabral



O bloco passou lentamente,
Mas não deu pra ver se toda aquela gente,
Gritava de alegria ou de tristeza somente.

Suas cores eram difusas,
A música parecia desafinada,
A qual misturada ao som da chuva,
Parecia um cortejo fúnebre em hora errada.

Lembrei de outros Carnavais...
Da Laurça e do Papamgu da minha terra,
Que ao passarem ao invés de nos trazerem alegria,
Fazia-nos morrer de medo e eu tremia.

Sempre alguém dizia: ''É brincadeira!''
Mas eu corria tudo o que podia.
E, se encontrasse uma mesa,
Debaixo dela eu me escondia.

Rezava uma Ave-Maria,
Rogando que o Carnaval acabasse.
E como num passe de mágica,
Via-me em outras plagas,
Encontrando silêncio e poesia.

O coração acalmado,
O sorriso voltava a minha cara.
E a minha voz eu escutava aliviada,
Com muito fervor dando Graças.

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Publicado no Recanto das Letras em 19/02/2012
Código do texto: T3508395

sábado, 18 de fevereiro de 2012

REGINA CASÉ - UM PEDIDO DE DESCULPAS




REGINA CASÉ – UM PEDIDO DE DESCULPAS
De: Ysolda Cabral





Eu estava no Salão de minha amiga Mirtes, esperando pacientemente minha vez de cortar o cabelo, quando observei que uma das clientes, falando com sotaque de aeromoça, ou seja; sotaque de região indefinida, procurava chamar a atenção de todo mundo com a sua conversa boba e esnobe.

Todos estavam de olho no telão, assistindo ao programa da Regina Casé, e, ela interrompia o tempo inteiro, dizendo conhecer todos os artistas que iam se apresentando. Não poupava elogios à desenvoltura da apresentadora, lamentando ainda não conhecê-la pessoalmente.

Até então eu estava no meu canto quieta fingindo não estar nem aí pra sua conversa. Foi quando ela entendeu, não sei a razão, de me perguntar o que eu achava da Regina Casé.

Bem, a família Casé é de Caruaru, minha terra natal, e, eu sempre tive a impressão de que ela fazia parte dessa família, inclusive, de termos estudado juntas. Entretanto, não tinha muita certeza.

Então sem titubear falei: sou meio * '' travada'' com a Regina...

Todo mundo parou de falar e até os secadores silenciaram. Sra. ''Sotaque Não Definido'' perdeu totalmente o interesse pelo que se passava na tela da televisão e ficou aguardando que eu dissesse mais alguma coisa.

Continuei... Ela é de Caruaru e até estudamos juntas no Colégio das Freiras...! Mas, ela nunca disse que era de lá!! Acrescentei com ar de reprovação e tristeza...

Mirtes, solidária, indignada – coisa da grande amiga que é - exclamou:

- *Lela, diga aí!!!! Você ouviu o que a Ysolda acabou de dizer?

- Menina, que safada!!!!!! Esconder que é da terra do Mestre Vitalino?!!!!

A indignação foi tanta que na hora fiquei na dúvida se eu não estava confundindo a Regina com outra personalidade qualquer e que hoje faz parte do quadro de funcionários da Globo–NE.

Bom, a essas alturas eu não podia fazer mais nada. Já tinha dito e estava dito.

Todo mundo ficou chateado, chocado...

- Poxa, a Regina esconder que é pernambucana...?!!

Ontem, me lembrei desse episódio e resolvi perguntar ao '' Dr. Google'' qual a naturalidade da Regina Casé e ele ** ''na bucha'' me respondeu: CARIOCA.

- Será que ele errou?!!! Hahahahahahahaha


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* Travada : cismada, rixada, magoada

** Na bucha : de pronto, imediatamente

Obs.: Vocabulário da matuta nata: Ysolda Cabral

Obs.2: Lela é Valéria, a linda filha de Mirtes e mãe do Clebinho (04), um pequeno gênio.

Obs.3: A imagem ilustração é uma das obras do Mestre Vitalino, ''Família Retirante'', coletada no Google.

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Publicado no Recanto das Letras em 16/02/2012
Código do texto: T3502922

PERDIDO NO ESPAÇO



PERDIDO NO ESPAÇO
De: Ysolda Cabral



Meu pensamento voa sem destino,
Sem parada, sem lugar definido.
Voa pelo simples prazer de voar.

Meu pensamento é livre, leve e solto.
Voa e voa alto pra ninguém alcançar.
Neste momento ele está muito além,
Daquilo que se possa imaginar.

Não está sobre a terra, não está sobre o mar.
Nem sobre as nuvens – carneirinhos a pastar.
Está sobre todas as possibilidades de me encontrar.

Meu pensamento levantou voo.
Agorinha há pouco... Rápido que nem raio.
Perdeu-se no espaço,
Sem pretensão de voltar.

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Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2012
Código do texto: T3501084

FIQUE ATENTO





FIQUE ATENTO
De: Ysolda Cabral


Não esqueça o romantismo,
Não esqueça o cavalheirismo,
Não esqueça os pequenos gestos.
Tudo é fundamental e eu meço.

Meço por uma única razão:
É assim que o amor se faz.
O sentimento que vem do coração,
Parece até que não existe mais!

Não deixe de mandar flores,
Um bilhetinho apaixonado,
Uma caixa de bom-bons...
Fique atento aos sons!

Ao som do vento nas ondas do mar,
Ou quando assanha os seus cabelos.
Talvez queira lhe contar um segredo,
Que tenha esquecido de noutro tempo contar.
Sabe-se lá...!

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Publicado no recanto das Letras em 15/02/2012
Código do texto: T3500808

YSOLDA CABRAL & FERNANDA XEREZ EM DUETO



ENIGMA PARA DECIFRAR – 04/2012


Y. solda, este é o DUETO.4, vamos lá
S. endo a minha vez de desafiar
O. que é o cúmulo da higiene mental?
L. ance a resposta, afinal
D. ueto tem sido a sua diversão
A. gora não vá desistir não

C. orra logo para a internet
A. final o Google é um amigão
B. asta um clic e viramos tiete
R. espostas ele dá de montão
A. miga é uma enorme alegria
L .he desafiar neste dia

(Fernanda Xerez)


F. ernanda Xerez, mui querida
E. levada e talentosa poetisa
R. espondo agora com precisão
N. ada de querer fazer contestação
A. h! Com certeza é lavar a alma
N. ão acho que seja o cúmulo não
D. ada a vida ser tão controversa
A. gente lava com poesia e reflexão

X. erez é um belo nome
E. xtremamente sugestivo
R. aro como o mais puro vinho
E. specialíssimo sem ser tinto
Z. eus deve tê-lo conhecido

(Ysolda Cabral)


Para acessar a página da Fernanda Xerez é só clicar no link abaixo:

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=44022


Atenção, atenção !!!!


Resposta correta:



Y.soldinha, minha flor
S.implesmente você errou
O.certo é lavagem cerebral
L.impeza na mente, geral
D.e qualquer forma, valeu a intenção
A.gora por favor, não desista, não!

(Fernanda Xerez)

PS. Me aguarde, menininha!!! (Risos)

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Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2012
Código do texto: T3500358

E POR FALAR EM FILOSOFIA...



Mary Wollstonecraft me lembrou minha filósofa preferida, cujo nome não posso ainda revelar. Tiraria sua privacidade e seu sossego para suas profundas, sábias e construtivas reflexões. Algumas delas posso adiantar, com o seu consentimento claro!

''Marido velho é ótimo marido.''

''Fui à Paris várias vezes e em todas passei na frente do Louvre a caminho dos bares parisienses.''

''Adoro anestesia. Parece mais porre de lança perfume dos anos dourados.''


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Moral desta publicação: comece a semana dando risada.

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Comentário digno de destaque

13/02/2012 15:47 - MWarttusch

Essa escritora que morreu com apenas 38 anos, 15 dias após dar à luz sua filha que foi batizada com o nome da mãe, deu o que falar, pois já liderava movimentos feministas na época. Seu marido, William Godwyn, escreveu um livro de memórias sobre ela, em 1798, revelando sua maneira pouco ortodoxa de viver, o que, inadvertidamente, destruiu sua reputação, mas com o avanço dos grandes movimentos sobre os direitos femininos, sua vida passou a servir de exemplo e citada como influência importante para dignificar a mulher. "É possível que eu provoque o riso ao fazer a seguinte insinuação, em que penso, existirá no futuro: creio realmente que as mulheres deveriam ter seus representantes, em lugar de ver-se virtualmente governadas, sem que as permitam ter nenhuma participação direta nas deliberações do governo" (Mary Wollstonekraft). No Brasil, quem primeiro lutou para a emancipação da mulher e liderou os primeiros movimentos nesse sentido, foi Chiquinha Gonzaga,que sofreu as mais horríveis perseguições.

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Valeu Mírian!!!

Esta escrivaninha também é cultura. (Risos)


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Publicado no Recanto das Letras em 13/02/2012
Código do texto: T3496604

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

JOGO DO FAZ DE CONTA



JOGO DO FAZ DE CONTA
De: Ysolda Cabral



A indignação é tanta
Que dificulta o ato de respirar
A revolta é tão estapafúrdia
Que não dá para tripudiar

A mentira se tornou verdade
E tudo mudou de significado
Os bons meninos se danaram
E os maus se beneficiaram

A hipocrisia é sabedoria e manha
O jogo do faz de conta impressiona
As beatas puxam - sem orar - o rosário
E os incautos respondem... É hilário!

Alguém me responda:
Como pode uma coisa
Ser tão medonha?

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Publicado no Recanto das Letras em 10/02/2012
Código do texto: T3491303

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DESPEDIDA





DESPEDIDA
( Ysolda Cabral & Rui Ferreira)


Agora estou indo
Não há um lugar
Não fujo, não corro
Não vou alegre para rir
Mas triste sem chorar

Mas triste sem chorar...

Passei por estradas
Trago histórias pra contar
Dos abraços perdidos
Das quedas, das buscas
Alegria, tristeza, alegria

Alegria, tristeza, alegria...

Você vai comigo
Você é lembrança amiga
É desejo no corpo
É vontade de falar, sentar
Correr, pé no chão...

Se você chorar
Eu choro com você
Se você sorrir
Eu rio com você
Afago seu rosto e espero

Afago seu rosto e espero...

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Canção composta nos anos 70 ... Nossa, quanto tempo!

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Publicado no Recanto das Letras em 09/02/2012
Código do texto: T3489218

LEMBRANDO VOCÊ





LEMBRANDO VOCÊ
De: Ysolda Cabral


Gosto de me lembrar de você
Do seu jeito compenetrado
De menino apaixonado
Ansioso por me ver...

Gosto de me lembrar de você
Do brilho do seu negro olhar
Do seu sorriso franco e sincero
Querendo me acarinhar...

Gosto de me lembrar de você
Do seu controle e zelo
Só para não me magoar...

Gosto de me lembrar de você
Sentindo o gosto daquele beijo
Que você se deixou roubar.

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Obs.: Foto - tomada por empréstimo - formatada pela autora.

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Publicado no Recanto das Letras em 09/02/2012
Código do texto: T3489020

YSOLDA CABRAL & FERNANDA XEREZ - EM DUETO







ENIGMA PARA DECIFRAR - 03/2012


F. ernandinha, agora é coisa séria
E. nada de dar risada
R. ia só na hora exata
N. ão tripudie desta sua aprendiz
A. final acróstico é coisa complicada
N. ada de querer bis
D. á até um frio na barriga
A. h, minha amiga, sou tão limitada!


X. erez me diga: Por que a plantinha não fala?

E. nigma fácil assim você não acha
R. esponda sem precisar colar nem nada
E. agora, como estou indo nessa empreitada?
Z. oada estou fazendo, só não sei se serei aprovada.

(Ysolda Cabral)


Y. es, você está se saindo muito bem
S. uas respostas a todos convém
O. seu talento é para esbanjar
L. imitada? menina, você é de arrasar
D. errama versos com maestria
A. grada a todos, trazendo alegria


C. alma: o enígma já vou responder
A. final é tão fácil, pode-se ver
B. astou uma voltinha na internet
R. elaxei e saí mascando chiclete
A. plantinha não fala, Ysoldinha
L.ógico: porque ela ainda é "mudinha"

(Fernanda Xerez)





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Comentário digno de destaque:

08/02/2012 13:52 - MWarttusch

Acrósticos à parte,
Direi que é sim, difícil arte,
Essa de se fazer dos versos a montagem...
- Parece bobagem -
Coisinha simples... assim...
Eu faço pra você e você faz pra mim...
É como tirar o pirulito da boca da criança...
- Vai nessa, e você dança -
Vai, vai tentar pra ver...
A dificuldade que é isso fazer.
Dois mestres acrostiqueiros
Não fazem isso por dinheiro
Pois, num bate-papo de amizade,
Demonstram seu talento em igualdade.

Parabéns Ysolda e Fernanda

Beijos

Mírian Warttusch

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Publicado no Recanto das Letras em 08/02/2012
Código do texto: T3486774

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PERDI A FOME



PERDI A FOME
De: Ysolda Cabral



Tão abandonado e sozinho,
Estava o menino com seu gatinho,
A dormir na calçada da ponte,
Em pleno meio dia de sol escaldante.

Se dormia o sono dos justos,
Ou o sono do cansaço, do descaso,
Ou do completo desengano;
Eu não saberia precisar.

Provavelmente o sono da fome.
Mesa farta dos miseráveis,
Onde a sobremesa que apraz,
É o desejo de não acordar mais.

Passei por ele devagar,
E de repente me dei conta:
Eu estava indo almoçar...
Perdi a fome.


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Publicado no Recanto das Letras em 07/02/2012
Código do texto: T3485338

EXPLÍCITA METÁFORA



EXPLICITA METÁFORA
De: Ysolda Cabral


Altos e baixos,
Suaves e ásperos,
Fortes e fracos,
Reticentes e enfáticos...

Haja disfarce!

Partindo do princípio da relatividade,
Convém não subestimar os Ventos
Vindos de outros Mares.

Se desenlace...


Interação da poetisa e escritora Conceição Gomes

E lapidando as arestas
As montanhas galgando
Que venham as serestas
E a vida voejando
Desnudado os disfarces
Pisando em brasas
Mostremos as faces
Libertemos as asas

Obrigada, Conceição, ficou linda !!!






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Publicado no Recanto das Letras em 06/02/2012
Código do texto: T3483559

TERREIRO DE CANDOMBLÉ - CRÔNICA E POESIA




TERREIRO DE CANDOMBLÉ – CRÔNICA E POESIA
De: Ysolda Cabral




Lendo há pouco a belíssima poesia “O Canto de Yemanjá”, de autoria da querida e talentosa amiga, agora também recantista, Mírian Warttusch, passei a divagar...

Meu pai é evangélico e mamãe católica - nenhum dos dois muito praticantes, diga-se de passagem. Papai não queria que nós, seus cinco filhos, fossemos batizados, e, fossemos, quando tivéssemos discernimento para escolher a religião que iríamos seguir. Contundo, cedeu à vontade de mamãe e fomos batizados na Igreja Católica.

Quando completei quinze anos, resolvi conhecer um pouco de religião. Depois de ler alguma coisa, considerar as proveitosas discussões lá de casa, fui à missa; fui a um culto evangélico e a uma reunião espírita. Até fui a um famoso terreiro de candomblé!

Resultado: senti que, para ter Deus comigo, eu não precisava ir a lugar algum. Ele estava em todos os lugares em que eu estivesse...

No mar, no ar, na montanha, nas plantações... Enfim, onde minha vista alcançasse. E, se, fechasse os olhos, lá estava Ele em meu espírito, em minha alma...

Sorrindo feliz da vida, peguei meu violão e compus a seguinte canção:


YEMANJÁ - UM PEDIDO

Lá foi meu bem fugir
Mãe Yemanjá
Oxóssi!
Saravá, saravá,
Me faz vir, meu bem pra cá

O luar já surgiu
Só não viu quem não vê
E meu bem foi não vem
Só me faz padecer, padecer
Yemanjá

Levai o mau
Trazei
Meu bem pra cá
Mãe Yemanjá
Sem sofrer, sem sofrer
Pra viver, viver em Paz

Sexta-feia a meia noite
Um pedido vou fazer
E depois, e depois,
Vou pro mar,
Vou pro mar,
Me benzer... Me benzer
Yemanjá, Yemanjá...

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Publicado no Recanto das Letras em 03/02/2012
Código do texto: T3477947

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

LOUVAÇÃO



LOUVAÇÃO
De: Ysolda Cabral


A tarde está muito quente,
Os carros em velocidade
Assusta pássaros e gente.

Procuro um canto,
Não um canto qualquer,
Um canto que haja silêncio.

Penso no murmúrio do Mar,
Sinto o seu cheiro.
Hoje não posso ir até lá,
Mesmo assim agradeço.

A noite chega escura,
Sem estrelas e sem lua.
Há tanta premonição pelo ar!
Meu coração para de voar...

E, sentindo a Luminosidade que,
Existe em seu interior;
Transborda felicidade,
Louvando a Deus com fervor.


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Quando a gente pensa que não há saída, Ele chega e mostra o caminho. É muito bom ter fé em Deus e ter como ''Templo'' o nosso coração.

Que todos tenham uma noite de paz.


Ysolda Cabral

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Publicado no Recanto das Letras em 01/02/2012
Código do texto: T3475192

YSOLDA CABRAL & FERNANDA XEREZ EM DUETO




ENIGMA PARA DECIFRAR - 02/2012


Y. solda Cabral, minha querida
S. aiba: eu sou sua fã e amiga
O. brigada pela linda parceria
L. á vamos nós para o DUETO 2
D. esvende o enigma pois:
A. final: o que a água falou para o peixe?

C. om certeza você vai acertar
A. gora não podemos parar
B .ateu asas a inspiração?
R .epara no teu coração
A .bra alas para a imaginação
L. ança a resposta do enígma, então

(Fernanda Xerez)

Para ler Fernanda xerez acesse:
http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=44022


F. ernandinha,minha lindinha,
E. ssa é muito fácil, menininha!
R. espondo sem vacilar:
N. ada! Lá, lá, lá, lá, lá, lá a
A. gora posso assegurar:
N. adar eu gosto e você pode acreditar.
D. aí o motivo de por vezes imaginar:
A.h! Será que também sou peixinho?

X. ô peixinho vai pra outro lugar!
E. sconda-se bem depressinha, pois
R. ápido você já não pode mais nadar.
E. trate de não se deixar fisgar!
Z. ebra nesse mar; outra vez não pode dar.

(Ysolda Cabral)



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Publicado no Recanto das Letras em 01/02/2012


Código do Texto: T3473938


http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=39114