terça-feira, 31 de maio de 2011

SONHADORA MENINA




SONHADORA MENINA
De: Ysolda Cabral


Coração abaixo de zero...
Assim não te quero!

Na tela há tristeza,
E no rosto,
Por trás da rede do destino,
A vida apenas começa.

Sou eu nela!
Uma sonhadora menina...
Matuta nata...
E, autentica taurina.



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Publicado no Recanto das Letras em 31/05/2011

Código do texto: T3006142

segunda-feira, 30 de maio de 2011

CRIANÇAS BEBEM ÁCOOL COMBUSTÍVEL





CRIANÇAS BEBEM ÁLCOOL COMBUSTÍVEL
De: Ysolda Cabral






Eu queria ser totalmente ''poeta''. Assim viveria todo tempo no ''Mundo da Lua'' feliz e contente da vida. Entretanto, como não sou, vivo entre o ''Lá e o Cá'', o jeito é tentar não sentir tanto impacto e nem tanta tristeza, nessas minhas idas e vindas.

Senão vejamos: hoje, quando fui abastecer o carro, antes de vir para o trabalho, testemunhei uma garota, de no máximo 16 anos, chegar com uma garrafinha de água mineral de 500 ml e pedir ao frentista que a enchesse.

Surpreendida perguntei, ao frentista que me atendia, se agora os meninos de rua estavam também ''cheirando'' gasolina. Ele respondeu que, na realidade, ela estava ''comprando'' álcool e era pra beber.

Fiquei em estado de choque, pois nunca imaginei que uma coisa dessas pudesse acontecer e assim bem na minha frente.

Sem conseguir tirar os olhos da garota, vi, para comprovação da informação que acabara de receber; ela pedir um pacote de salgadinho e sair comendo e tomando pequenos goles da respectiva garrafinha. Mais adiante se juntou a outros garotos, os quais, pelo visto, já a esperavam, e, juntos, partiram com destino ignorado, porém previsível e lamentável.

Nem perguntei a razão deles atenderem a ''cliente''. Eu já sabia a resposta.

Com lágrimas nos olhos e com o coração apertado, segui meu caminho, me sentindo completamente desnorteada e impotente.


''Assim caminha a humanidade''.


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Publicado no Recanto das Letras em 30/05/2011

Código do texto: T3002775


quarta-feira, 25 de maio de 2011

ONDE VAMOS PARAR?


ONDE VAMOS PARAR?
De: Ysolda Cabral





Ando com saudade do tempo em que as pessoas eram mais educadas e mais generosas.

Ando com saudade do tempo em que as pessoas eram menos egoístas, menos agressivas, menos vaidosas e menos prepotentes.

Ando com saudades do tempo em que a família era uma instituição ''sagrada'' e a educação, e o respeito se adquiria era mesmo em casa. Não se pretendia passar essa responsabilidade para o Estado e nem muito menos para as escolas.

Ando com saudade do tempo em que estar apaixonado era se sentir em estado de Graça. E não num ''cio'', distorcido, deplorável e decadente...

Hoje as coisas estão é de ponta-cabeça!

E tudo em nome da modernidade?!

O ''salve-se'' quem puder predomina em todas as classes sociais e de todas as maneiras.

Não sei quando tudo começou, quando tudo se modificou, deturpou...

Só sei que o respeito por tudo àquilo que faz parte da Natureza, está desaparecendo de maneira assustadora.

Onde vamos parar só Deus sabe.


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Publicado no Recanto das Letras em 25/05/2011

Código do texto: T2992700


CORAÇÃO SALTITANTE




CORAÇÃO SALTITANTE
De: Ysolda Cabral


O amor e a compaixão,
Inundam a minha alma.
Sou religião...

Meu coração,
Alegre saltita,
Contente da vida...

Não sente saudade,
E nem solidão.



**********!
Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2011

código do texto: T2990246

MANHÃ DE SOL ACANHADO - ORAÇÃO


MANHÃ DE SOL ACANHADO
De: Ysolda Cabral



Oh! Senhor,

Que esta manhã de sol acanhado, seja prenúncio de um dia de muita paz. Um dia sem sobressaltos, sem competições desleais. E, principalmente, sem eventos ruins.

Oh! Senhor,

Que esta manhã de sol acanhado, o dia transcorra calmo, e que, as indiferenças, as ofensas sejam esquecidas, as injustiças ignoradas e perdoadas.

Oh! Senhor,

Que esta manhã de sol acanhado, nos traga um dia bom e produtivo, sem atribulações, indignações, perseguições, ajustes de contas descabidos e motivo de se maldizer a sorte.

Oh! Senhor,

Que nesta manhã de sol acanhado, o dia aconteça da forma mais leve e mais bonita, independente da meteorologia, e que, a música que escuto agora, invada todos os corações de alegria.

Oh! Senhor,

Pelo dia de hoje, apesar da manhã de ‘’ sol acanhado’’, Lhe agradeço e por ele dou Graças.
Amém!

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Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2011

Código do texto: T2989645


INÍCIO DA TARDE - ORAÇÃO



INÍCIO DA TARDE
De: Ysolda Cabral







Senhor,

Dai-nos paciência para continuar acreditando que as coisas vão melhorar.

Mantenha longe de nós os pobres de espírito, os invejosos, os mentirosos, os interesseiros, os bajuladores convictos, os dissimulados, os perseguidores, os preguiçosos, os arrogantes, os fracos, os covardes, os complexados e os oprimidos.

Conceda-nos a graça de sermos mais humildes, mais tolerantes, mais calmos e mais serenos, tal qual os regatos em noite de luar.

Permita-nos a compreensão de nós mesmos, para que possamos corrigir nossas falhas, perdoar nossos erros, e, os dos outros, e assim melhorar como pessoas, enquanto seres humanos.

Oh! Senhor,

Permita-nos uma boa saúde física e mental; melhores dias, notícias amenas e mais alegria...

Permita-nos, ainda, que o amor, o respeito e a paz aconteçam entre todos os povos, para que a vida ainda valha à pena.

E que a ESPERANÇA reine em todos os corações.

Amém!


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Publicado no Recanto das Letras em 23/05/2011

Código do texto: T2988105

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A MENSAGEIRA



A MENSAGEIRA
De: Ysolda Cabral



A tarde está nublada e fria.
Mas estou em paz e tranqüila,
Apesar de me sentir triste e vazia.

Há pouco uma Esperança pousou na janela...
Pequenina, verdinha e frágil,
Quase escorregou de vidro abaixo.
Olhou-me firme e muito alerta...

Em seguida, graciosamente,
Desapareceu na tarde escura.
- Fiquei muda!

De repente senti que tudo mudou.
- Inexplicavelmente mudou...!

E entendi a razão dela ter vindo aqui...

Veio trazer alegria e leveza,
As quais andavam longe de mim.



Abençoada seja!


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Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2011
Código do texto: T2982554


sábado, 14 de maio de 2011

''ESTALO NO ESPIRÍTO''

''ESTALO NO ESPÍRITO''
De: Ysolda Cabral





Carma é carma, dizia Carmem. Sina é sina, dizia Alcina. Isso é castigo, dizia Dolores que não se importava com dores, desde que não fossem suas. Já Das Dores, que tinha dores até no nome, dizia querer mudá-lo. - Quem sabe assim seu carma, sua sina, seus castigos e suas dores não diminuíssem?! Conjecturava.

E, como na vida tudo é questão de sorte, de destino ou desatino de quem não quer parar para refletir, e mesmo assim fica a espera de que as coisas aconteçam... Clarinda, a qual enxergava muito claro e muito além do seu próprio umbigo, garantiu às amigas que, tudo era questão de fé.

Cinco amigas, (minhas conhecidas), cinco diferentes vidas e um só objetivo: a felicidade.

Resolveram que iriam encontrar essa condição...

Na primeira tentativa, Carmem, foi atropelada na esquina e morreu. No velório, Alcina falou para as outras amigas: “foi castigo”, ela não se contentava com nada!

Já Dolores, diante de tal fatalidade, resolveu se importar com as dores dos outros e terminou por ficar louca. Quanto à Das Dores, trocou de nome e passou a se chamar Felicidade. - Ao sair do cartório, foi atropelada... Não morreu, contudo ficou numa cadeira de rodas até hoje. Já Clarinda, garantiu sua ''entrada'' no Céu, depositando tudo o que tinha na conta indicada pelo pastor de sua igreja. Hoje vive ao deus-dará pelas esquinas.

Conclusão: a felicidade é apenas um ''estalo no espírito'', o qual se você não ''reparar'' ele simplesmente ''quebra'' você. Ah, como estou quebrada! Evidentemente comigo foi praga. (Rsrs)

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Publicado no Recanto das Letras em 12/05/2011

Código do texto: T2965737



terça-feira, 10 de maio de 2011

DERRADEIRO DESCANSO





DERRADEIRO DESCANSO
De: Ysolda Cabral






Uma grande tristeza me neutraliza,
Seu silêncio aos poucos me cala,
Minha inspiração anda nefasta;
É que sem você não sou nada.

Fico a perambular pelos cantos,
Feito um pobre diabo ou morto-vivo...
A procura de qualquer abrigo,
Para o derradeiro descanso.

Quem sabe se eu morresse de fato,
Você sentisse minha falta e assim;
Admitisse que o amor foi o laço...

Que nos uniu do começo ao fim.
E, mesmo eu estando do outro lado,
Seu coração ainda há de bater por mim.


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13/05/2011 07:55 - Ysolda Cabral
Obrigada, queridos amigos, pelo carinho dos seus comentários. *** O poema acima, me lembrou o estilo do meu avô - poeta de primeiríssima qualidade - Firmino Filho. Por esta razão, o " Derradeiro Descanso", tem um significado a mais para mim.


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Publicado no Recanto das Letras em 10/05/2011


Código do texto: T2961170


segunda-feira, 9 de maio de 2011

REFLEXÃO ALEATÓRIA - V




REFLEXÃO ALEATÓRIA - V
De: Ysolda Cabral




Natural dos “Morros Uivantes”
Estado de espírito: irônico
Sentimento: declinando
Alegria: se esvaindo
Realidade matando a poesia...



Zumbi em vida.



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Publicado no Recanto das Letras em 09/05/2011

Código do texto: T2959060



domingo, 8 de maio de 2011

MINHA ESTRELA



Lhe imagino num lugar assim...


sábado, 7 de maio de 2011

APENAS MIGALHAS




APENAS MIGALHAS
De: Ysolda Cabral



Queria tocar teu coração,
Através de uma linda canção.
Canção que falasse de amor,
Jamais de tristeza ou dor.

Queria estar na tua alma,
Aconchegada e muito calma.
Indiferente ao Senhor Tempo,
E a tudo o mais que o valha.

Queria que perdoasses minhas falhas,
Queria que desatasses os meus nós.
E não jogasses fora nossas tralhas;

Nem os livros e nem as poesias...
Quanto às críticas e as ironias;
Relevas! Foram apenas migalhas.


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Publicado no Recanto das Letras em 07/05/2011

Código do texto: T2955613


FATOS QUE A VIDA CONTA


FATOS QUE A VIDA CONTA

De: Ysolda Cabral



Há pouco, lendo o texto do escritor recantista Luzirmil, “A ARTE DE AMAR COM A ALMA - contraposição filosófica” lembrei de um fato que me acontecia quando ainda era criança: o medo de morrer... Para falar a verdade, não era exatamente medo de morrer, e sim de ser enterrada. Eu achava esse ‘’improviso’’ terrível. (Risos)


Quando morria alguém na família, ou pelas redondezas, eu ficava noites e noites sem dormir pensando na possibilidade da pessoa ter sido sepultada sem estar totalmente morta. Àquilo me deixava tão aflita que perdia até a vontade de comer os bolos de chocolate, deliciosos, que mamãe fazia para o lanche da tarde.


A coisa piorou, assustadoramente, quando escutei mamãe comentar a notícia de que um ator famoso *Sérgio Cardoso, tinha sido enterrado vivo.


- Nossa Senhora! Passei meses sem dormir...


O tempo passou; eu me casei, tive minha filha... Às vezes me surpreendia pensando de que maneira eu iria falar com ela sobre esses assuntos.


No dia 1º de maio de 1994, domingo e dia das mães, se a memória não me falha, estávamos todos na sala de TV, logo após o almoço, foi noticiada a morte do piloto de fórmula I, Ayrton Senna. Yauanna, com quatro anos incompletos, olhou para mim assustada e sem entender porque chorávamos me perguntou: mamãe o que é morrer?


Ela não sabia o que era morrer, mas já sabia da existência da ‘’alma’’, e, claro, da existência de Deus. Então, com muita tranqüilidade lhe respondi: morrer é quando Papai do Céu chama a nossa alma para ficar junto Dele. Quando isso acontece, - como aconteceu agora com o Ayrton -, o nosso corpo, que é a ‘’ casa’’ da nossa alma, não serve mais para nada. Então deve ser enterrado, queimado...


Ela olhou para mim sorrindo, me deu um beijo e foi brincar... Nunca perdeu uma noite de sono pensando em corpos enterrados vivos, ou cremados.


- Graças a Deus!




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* Sérgio Cardoso ( 1925 a 1972 )



“Mal o pais se recuperava da imensa comoção causada pela morte de Sérgio Cardoso e uma noticia mórbida, tétrica, que não se sabe de onde surgiu, começou a ser vinculada: o ator sofria de catalepsia, e na ausência de seu medico, Max Nunes, teria sido enterrado vivo.


Dizia-se que quando a família percebeu o logro da morte, desenterrou Sérgio Cardoso que estava virado de bruços, apresentando arranhões no rosto. Durante anos esta história foi contada,aterrorizando o imaginário popular.


Passou a ser uma lenda urbana, causando medo as pessoas fazendo que os velórios no Brasil se tornassem mais longos, adiando por mais tempo o enterro de quem morria de ataque cardíaco.


Em 1980, a TV Globo fez uma reportagem no fantástico, desmentindo os boatos, com depoimentos da família do ator, que afirmava, categórica, que Sérgio Cardoso jamais tinha sido desenterrado. Portanto jamais se constatou que estava de bruços no caixão ou em qualquer outra posição. Muito menos com arranhões no rosto.”


Dados coletados no Google


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Publicado no Recanto das Letras em 06/05/2011

Código do texto: T2952869

quinta-feira, 5 de maio de 2011

UMA GAROTA DE 82 ANOS E O DIA DAS MÃES



UMA GAROTA DE 82 ANOS E O DIA DAS MÃES
De: Ysolda Cabral





Arlete Franco Belo, para mim Belinha... Belinha pelo Belo do nome e por ela ser uma pessoa verdadeiramente bela aos oitenta e dois anos de idade. Sem plásticas, sem analistas, sem academias de ginástica... Apenas ela, uma alimentação balanceada, associada com longas caminhadas; a família – esposo, filhos, netos, bisnetos – sua fé em Deus e seu trabalho.

Funcionária, matrícula nº 001, do Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco – Crea-PE, Belinha, diariamente, é a primeira a chegar para trabalhar. Faz Isso há sessenta e dois anos, exceto nos períodos de férias, ocasiões em que, aproveita para viajar. Conhece quase o mundo todo, mas é no trabalho, e à frente do seu computador que se sente feliz e realizada.

- É muito bom tê-la por perto todo dia!

Inteligente, de raciocínio rápido, elegante, espirituosa, e, principalmente disposta; Belinha é realmente um espetáculo! Das várias tarefas que desempenha, a emissão de cartas de cobrança, chama a atenção de todo mundo pela agilidade com que emite milhares delas, trocando ela mesma as caixas do papel da impressora, as quais não são nada leves e sem a ajuda de ninguém. - Nem adianta oferecer, pois ela não aceita.

Vez ou outra pára um pouco e alonga, para baixo, para cima; bebe um pouco d’agua, toma um cafezinho e logo em seguida volta ao trabalho.

- Ela realmente impressiona.

E, mais impressionada fiquei dia desses quando a convidei para almoçar comigo. Animada; de pronto aceitou o convite. Fato surpreendente uma vez que, ela ''adora'' a companhia da Tê Lima. - Não sei a razão, pois sou muito mais eu (risos). Contudo, nesse dia ela aceitou almoçar comigo e lá fomos nós.

Eu, toda contente da vida e toda cuidado e atenção para com ela, não sabia o que fizesse para que percebesse o quanto eu estava feliz de tê-la em minha companhia.

Inclusive, tive o cuidado de não esquecer nenhum detalhe de gentileza e boas maneiras, tais como: abrir portas, segurar o elevador para que entrasse e saísse com toda segurança, e, já na calçada, tratei logo de lhe colocar do lado de dentro - longe do meio-fio -, para prevenir qualquer imprevisto.

Quando chegamos ao cruzamento, onde teríamos que atravessar a avenida de quatro largas faixas, o semáforo estava no vermelho, começando a se preparar para dar lugar ao sinal verde. Parei com a intenção de esperar que ele fechasse novamente, para só então atravessar com segurança, quando, de supetão, ela me pegou pela mão e me puxou, obrigando-me a atravessar a avenida correndo!

Uma vez do outro lado, eu, estupefata e totalmente sem fôlego, levei uma senhora bronca por ser tão "mole’’ e ‘‘lentinha”.

Eu posso com uma coisa dessas?!!! (Risos)

Feliz “Dia das Mães”, minha amiga querida.

Para você e para todas nós.


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Publicado no Recanto das Letras em 05/05/2011

Código do texto: T2951677

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SORTE

SORTE
De: Ysolda Cabral


Alma chora...
Desencantada implora:
Tristeza vá embora!

Reza Ave-Maria,
Reza Pai-Nosso,
Por horas e horas...

E a tristeza, assola, desola,
Alastra-se feito peste,
- O terreno é fértil -
Não há vacina que cesse...

Alma pede clemência,
Recomenda-se demência...

Em alerta o coração acelera,
Bate forte no peito,
Buscando ordem,
Mas acontece o desfecho:
Seria a morte?

Não!
Era apenas um pesadelo.
- Ai, que sorte!


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Publicado no Recanto das Letras em 04/05/2011

Código do texto: T2948331

segunda-feira, 2 de maio de 2011

SEM PENSAR EM NADA




SEM PENSAR EM NADA

De: Ysolda Cabral








Lindo, mesmo cinzento, você estava.

Não tem jeito, sou mesmo apaixonada!

Nunca tinha lhe visto tão vibrante,

Nem tão nítido na linha do horizonte.



Olhando pra você fiquei apaziguada,

Toda tristeza foi embora como mágica.

Meu coração disparou forte no peito,

Para me lembrar que pra tudo tem um jeito.



Agradecida e emocionada,

Parei de chorar e caí na risada.

Foi assim que me senti revigorada.



E, do cinza que veio de você,

Em comunhão com a manhã chuvosa,

Segui em frente sem pensar em nada.



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Publicado no Recanto das Letras em 02/05/2011

Código do texto: T2945177