DIGNIDADE DA FLOR
De: Ysolda Cabral
Mais um dia que começa...
Chovendo e fazendo sol,
Num indiferente arrebol.
- Queria tanto uma flor amarela!
Mais um sonho que se esvai,
Mais uma noite que finda,
O homem destrói coisas lindas,
E a morte em vida se faz.
- Nem a flor amarela é mais ela!
Desabrochou desbotada,
Rapidamente despetalou,
E jaz pisada na calçada.
- Queria tanto uma flor amarela!
A colocaria no altar da Capela,
Para que ali fenecesse,
Da forma que merecesse,
Porém com a dignidade em tela.
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De: Ysolda Cabral
Mais um dia que começa...
Chovendo e fazendo sol,
Num indiferente arrebol.
- Queria tanto uma flor amarela!
Mais um sonho que se esvai,
Mais uma noite que finda,
O homem destrói coisas lindas,
E a morte em vida se faz.
- Nem a flor amarela é mais ela!
Desabrochou desbotada,
Rapidamente despetalou,
E jaz pisada na calçada.
- Queria tanto uma flor amarela!
A colocaria no altar da Capela,
Para que ali fenecesse,
Da forma que merecesse,
Porém com a dignidade em tela.
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Publicado no Recanto das Letras em 16/01/2012
Código do texto: T3443524
FOTO ILUSTRAÇÃO DA POETISA RECANTISTA
ADRIA COMPARINI
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