MINHA CRUZ
De: Ysolda Cabral
A procura de mim,
Perco-me e me acho.
E, com a lucidez da Luz,
Avalio a minha cruz.
Aproximo-me,
Chego bem perto,
Olho e perscruto,
Paro... Penso... Peso...
Concluo:
Minha cruz não é feia,
Também não é bonita,
Não é leve e nem pesada,
É proporcional à minha alma.
Para carregá-la,
Não preciso de muito,
Basta que eu tenha paciência,
E um pouco mais de calma.
Talvez a carregue por anos,
Ou apenas por mais alguns segundos,
Mas quando parar de lhe carregar,
Nela deverá constar:
Aqui jaz Ysolda!
Finalmente nocauteada,
E definitivamente muda.
De: Ysolda Cabral
A procura de mim,
Perco-me e me acho.
E, com a lucidez da Luz,
Avalio a minha cruz.
Aproximo-me,
Chego bem perto,
Olho e perscruto,
Paro... Penso... Peso...
Concluo:
Minha cruz não é feia,
Também não é bonita,
Não é leve e nem pesada,
É proporcional à minha alma.
Para carregá-la,
Não preciso de muito,
Basta que eu tenha paciência,
E um pouco mais de calma.
Talvez a carregue por anos,
Ou apenas por mais alguns segundos,
Mas quando parar de lhe carregar,
Nela deverá constar:
Aqui jaz Ysolda!
Finalmente nocauteada,
E definitivamente muda.
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Publicado no Recanto das Letras em 19/09/2010
Publicado no Recanto das Letras em 19/09/2010
Código do texto: T2508222